sábado, 31 de março de 2012

Todo Cambia (Mercedes Sosa)

Todo cambia
Cambia lo superficial
Cambia también lo profundo
Cambia el modo de pensar
Cambia todo en este mundo

Cambia el clima con los años
Cambia el pastor su rebaño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia el mas fino brillante
De mano en mano su brillo
Cambia el nido el pajarillo
Cambia el sentir un amante

Cambia el rumbo el caminante
Aúnque esto le cause daño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia

Cambia el sol en su carrera
Cuando la noche subsiste
Cambia la planta y se viste
De verde en la primavera

Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Pero no cambia mi amor
Por mas lejo que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi pueblo y de mi gente

Lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana

Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia

Pero no cambia mi amor...

Todo Cambia

Muda o superficial
Muda também o profundo
Muda o modo de pensar
Muda tudo neste mundo

Muda o clima com os anos
Muda o pastor e seu rebanho
E assim como tudo muda
Que eu mude não é estranho

Muda o mais fino brilhante
De mão em mão seu brilho
Muda o ninho o passaro
Muda a sensação de um amante

Muda o rumo do andarilho
Ainda que isto lhe cause dano
E assim como tudo muda
Que eu mude não é estranho

Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda tudo muda

Muda o sol em sua corrida
Quando a noite o substitui
Muda a planta e se veste
De verde na primavera

Muda a pelagem a fera
Muda o cabelo o ancião
E assim como tudo muda
Que eu mude não é estranho

Mas não muda meu amor
Por mais longe que eu me encontre
Nem a recordação nem a dor
De meu povo e de minha gente

O que mudou ontem
Terá que mudar amanhã
Assim como eu mudo
Nesta terra tão longinqua

Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda tudo muda

Mas não muda meu amor...

O AMOR de Lisélia de Abreu Marques

Num primeiro momento da vida, a gente sente tanto e com tal intensidade que se assusta e decide  que não quer sentir mais.
Num segundo momento da vida, a gente deixa de sentir e se assusta com o vazio, então, decide que quer sentir de novo. Aí a gente aprende a valorizar cada sentimento e o temor da primeira fase dá lugar ao desejo e ao júbilo diante do amor experenciado em pequeninos e cotidianos gestos que revelam a riqueza e a beleza de  senti-lo.
Já no final da vida, cada pequeno gesto de amor assume o tamanho da própria vida e dá sentido a cada minuto vivido, e, é , muitas vezes, a única coisa que, ainda, justifica estar vivo.

sábado, 10 de março de 2012

Desfile de Emoçoes

Neste momento sinto-me como uma laranja descascada. A sensação que tenho é de que estou vulnerável como uma tartaruga que teve o casco arrancado. Sinto emoções antigas e tristes; sinto, em especial, a minha negatividade. É como se estas sensações estivessem aqui desde há muito tempo adormecidas e de repente despertassem. Hoje a tarde senti uma emoção antiga e conhecida, uma não aceitação a esta vida, a esta encarnação; um tipo de revolta e tristeza por estar encarnada. É um pesar que conheço desde a infância. Às vezes sinto a vida na Terra como um remédio amargo que preciso engolir. É triste sentir isto. Sinto vergonha pela minha ingratidão e mediocridade. A sensação é de uma bola no estomago, meu corpo dói. Não sei se estas sensações são oriundas da TPM, se são influencia de energias evolutivas ou, quem sabe, encosto, Só sei que estas emoções trazem um misto de tristeza, angustia e ao mesmo tempo alegria por sentir tudo isto. Como um despertar.