HOJE É O DIA DO FIM DO MUNDO. NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE, APROVEITE A DATA E DECRETE O FIM DE TODOS AQUELES MUNDOS QUE VC HABITA E QUE NÃO TE FAZ BEM. ENCERRE SUA CONTA NO MUNDO DA TRISTEZA, CANCELE SUA ASSINATURA NO MUNDO DO MEDO, ABANDONE SEUS CONTATOS COM O MUNDO DA INDIFERENÇA. HABITE MUNDOS DE ALEGRIA, FILIE-SE EM MUNDOS DE SOLIDARIEDADE, PARTICIPE DE MUNDOS DE PRAZER E VONTADE DE VIVER. DEIXE MORRER TUDO O QUE PRECISA MORRER PARA QUE VC RENASÇA VIBRANTE E CHEIO DE ESPERANÇAS COMO O ALVORECER. APÓS O FIM HÁ SEMPRE UM NOVO COMEÇO.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
domingo, 2 de dezembro de 2012
O INCONSCIENTE, CAUSA E EFEITO de Lisélia de Abreu Marques
O inconsciente é assim: a sombra do que não se
vê. A gente não sabe que aquele conteúdo existe, mesmo assim ele se
reflete na nossa vida diária. Como não sabemos que ele existe,
imaginamos que os eventos causados por ele e que nos afetam, venham de
fora, sem imaginar que a causa primária estava, o tempo todo, dentro de
nós.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
PRIORIDADES... de Lisélia de Abreu Marques
Se as pessoas gastassem com o aprendizado espiritual o mesmo tempo que gastam, diariamente, para se arrumarem para o trabalho, seríamos todos iluminados.
O PÃO NOSSO ESPIRITUAL DE CADA DIA de Lisélia de Abreu Marques
Quando o alimento espiritual é consumido, as demais fomes, inclusive as materiais, começam a ser saciadas.
sábado, 27 de outubro de 2012
PRESÍDIOS E ESCOLAS de Lisélia de Abreu Marques
Eu "pensei" que presídio fosse um lugar onde os criminosos pudessem estar afastados do convívio social enquanto se reeducassem, ressocializassem, tivessem oportunidades de educação, pudessem receber apoio psicológico para, ao final da pena, regressarem ao convívio social redimidos e preparados para uma vida honesta e digna... Depósito de gente, faculdade do crime, calabouço, humilhações não consertam ninguém. Acho que as penas nao deveriam ser dadas em anos, e sim, em tarefas. O preso receberia uma lista de tarefas e ao final bem sucedido dela passaria por uma avaliação e estando apto poderia voltar a convivencia social. Estas tarefas seriam educativas, sociabilizantes e poderiam durar anos. Aliás, as escolas poderiam ser assim também: listas de tarefas - as crianças teriam as optativas e as obrigatórias, iriam fazendo a seu tempo, buscando informação e apoio nos professores e na familia. Todos estariam envolvidos no processo. As crianças mais interessadas fariam mais rápido e melhor e se destacariam nas áreas em que tivessem aptidão. Assim, chegando a adolescência já teria uma idéia da atividade profissional a que se dedicar. De acordo com a maturidade e aptidão as pessoas iriam se encaixando na sociedade, através das atividades que lhes dessem prazer e entusiasmo. Acho que tanto presídios quanto escolas precisam mudar. Mas antes de tudo, a mudança vem de dentro, vem de trocar a crueldade pela solidariedade.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
UNIFICAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO (ADÃO E EVA 2) de Anderson Gomes de Oliveira
O
mito da criação de Adão e Eva e sua relação com a cosmogonia da criação do
próprio universo tem oculto em si, ao mesmo tempo, um sentido geral (criação e
expansão do universo físico) e um sentido particular (criação e desenvolvimento
do homem).
O
que é uma pessoa?
Uma
pessoa é uma parte do Grande Universo que, no processo de expansão e evolução
do mesmo, começa a tomar consciência de si mesma.
Partindo
dessa premissa, o mito do pecado original, num sentido cosmogônico, pode ser entendido
como uma tentativa de explicação para esse processo.
Vejamos:
O
processo de tornar-se consciente implica em desenvolver a razão e, por
consequência, no nascimento e crescimento do ego.
O
grande universo e tudo que contem, num nível mais profundo é completamente
indiferenciado: matéria é energia (e vice-versa), ondas são partículas (e
vice-versa), a presença de matéria e/ou energia curva e molda o espaço e o
tempo. O espaço, por vazio que possa parecer, é, em cada ponto, fervilhante de
atividade de criação e destruição contínuas de matéria e energia.
O
universo é, de certo modo, similar a um grande oceano e as ondas são a matéria,
a energia, o espaço, o tempo e, principalmente, os eventos e as interações.
Não
há diferenciação entre o universo e as ondas, do mesmo modo que não há
diferenciação entre as ondas e o oceano, pois, afinal, tudo é água.
É
curioso, mas não inesperado, que o Gênesis comece com uma referência ao grande
oceano indiferenciado:
“(...)
e o Espírito de Deus pairava sobre as águas (...)”.
Mas,
quando surge o homem, aquele pedaço do universo que corresponde à matéria que
forma seu corpo e espírito, passa, progressivamente, a ter consciência de si
mesmo.
Aquele
pedacinho do espaço-tempo, semeado ou fecundado por uma partícula ou centelha
divina (ou alternativamente, preenchido pelo “sopro de Deus”) germina para
tornar-se um ser dotado de consciência.
Nesse
sentido, o homem é barro, matéria-energia ou espaço-tempo moldado/forjado por
Deus e animado/ativado pelo “Sopro de Deus”, essa Semente/Centelha Divina que
cada um carrega dentro de si.
Com
a consciência, vem a razão e, com ela, o sentimento de ser diferenciado do resto.
A sensação de ser separado cresce à medida que a consciência de si aumenta. Com
a razão vêm a divisão e o julgamento.
Isso
é a individuação, é tornar-se um indivíduo.
Ora,
o ego, que cresce dentro do homem, é a serpente ou, como a imagem também pode
ser interpretada, é um parasita ou verme que cresce e tem o formato de
serpente.
É a
serpente que vai se interessar pela árvore do conhecimento do bem e do mal. Pois
o ego identifica conhecimento com poder. A tentação de comer seu fruto e, daí
em diante, conhecer e poder dominar/controlar/colocar ordem no mundo nos seus
próprios termos, é o desejo do ego.
A
serpente não está fora do homem e da mulher. É parte deles e é, ao mesmo tempo,
“o outro”, “o inimigo”.
Um
desejo que não se satisfaz ao provar o fruto, pois é como tomar água
ligeiramente salgada: a sede aumenta. Ao conhecer (apropriar-se da razão), o
indivíduo passa a querer ter e possuir, a querer competir com seus iguais (que
não considera mais iguais, pois diferenciou-se e agora considera-se um
indivíduo separado) e a querer manipular a natureza, o ambiente e os outros
baseado na sua própria agenda.
Em
suma, ao comer a fruta, é uma embriaguez. Um êxtase que traz o conhecimento da
individualidade e anestesia o conhecimento do todo e das interconexões.
Essa
embriaguez faz com que o homem perca a consciência do seu “eu divino”. Anuvia-se-lhe
a visão e essa “trave diante dos olhos” é como a catarata, que,
progressivamente, faz com que ele não enxergue mais a centelha divina dentro de
si, que é a sua ligação com os outros homens e com o Grande Universo.
O
egoísmo que advém da consciência da individualidade é o pecado original e que
faz com que o homem (Adão e Eva no sentido particular) seja expulso (exclua a
si mesmo, p0r sua própria “culpa”) do paraíso.
O
paraíso fica cada vez mais distante e passa a ser apenas uma lembrança distante
ou utopia, que ele perseguirá por muitas vidas.
A
Expressão “ganharás o pão com o suor de seu rosto” tem o sentido literal do
esforço e da luta para se manter vivo fisicamente, mas tem, também, o sentido espiritual
de lutar (consigo mesmo) para retornar à bem-aventurança, um sentido expresso
na declaração de Jesus “Eu sou o pão da vida”.
Retornar
à fonte ou ao paraíso significa recuperar-se da embriaguez da fruta e voltar a
ver o mundo e a si mesmo como parte de um mesmo todo. Reconhecer dentro de si a
centelha divina que é, ao mesmo tempo, uma fagulha ou partícula da divindade e
o próprio Deus dentro de si.
Não
é por acaso que o Buda identificou a raiz do sofrimento com o desejo e o apego.
Não o desejo no sentido de atração física/sexual entre Adão e Eva, mas sim no
sentido de querer ter e possuir ao invés de querer ser. O “ter” por oposição ao
“ser”.
Redescobrir
a união essencial de si mesmo com o todo é reconhecer essa indiferenciação com os outros (que também possuem a partícula
divina dentro de si e, portanto, são parte do mesmo Deus) e entre si mesmo e o Grande
Universo, que é uma extensão (ou uma das dimensões) do seu Criador.
Voltar
ao paraíso é perceber e sentir-se não como uma onda vagando no oceano, mas
enxergar e sentir sua verdadeira natureza que consiste em ser água, assim como
próprio oceano é água também. Voltar a esse estado (ou ao Paraíso) é, de certa
forma, o objetivo da verdadeira religião: Religar. Reconectar aquilo que está
(aparentemente) separado.
Retornar
ao paraíso é, ao mesmo tempo, voltar a enxergar a centelha divina dentro de si
e novamente ouvir a música resultante da ressonância dela com as outras
centelhas divinas. Reconhecer Deus dentro de si e entrar em sintonia com Deus
dentro dos outros, com o Grande Universo e com o Criador.
Pois,
afinal, como também disse Jesus: “O reino dos céus, está dentro de vós”.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
SEU OLHAR de Lisélia de Abreu Marques
Lembro nitidamente, foi agora a pouco, no meio da tarde... seu olhar me viu "diferente"
Eu vi o momento exato em que vc, de passagem, me via e sorria
Seus olhos não olhavam sozinhos, brilhavam
e me senti tocada e acarinhada pelo brilho deles,
foi apenas um momento, um breve instante,
suficiente para o prazer se imprimir na memória
e foi bom,
a mulher em mim se alegrou vendo o homem em você
nunca tinha sido beijada, assim, por um olhar, por um beijo feito de ar...
Eu vi o momento exato em que vc, de passagem, me via e sorria
Seus olhos não olhavam sozinhos, brilhavam
e me senti tocada e acarinhada pelo brilho deles,
foi apenas um momento, um breve instante,
suficiente para o prazer se imprimir na memória
e foi bom,
a mulher em mim se alegrou vendo o homem em você
nunca tinha sido beijada, assim, por um olhar, por um beijo feito de ar...
domingo, 21 de outubro de 2012
MEDO DE SER FELIZ de Lisélia de Abreu Marques
Se a felicidade não ocorre em nossas vidas como gostaríamos que ocorresse, talvez, seja porque a tememos e com isto a mantemos distante de nós.
Conhecer
nossas crenças, nos ajuda a perceber a nossa responsabilidade e autoria
nos eventos de nossa vida, e tomando posse do nosso poder criativo
saimos da condição de vítimas e assuminos a nossa condição de
co-criadores da realidade, passando, assim, a exercer de maneira
consciente o nosso poder.
Todos já ouvimos o dito popular que diz que "quanto mais alto, maior o tombo". Há, também, outra crença bastante divulgada que afirma que, após uma grande felicidade vem uma
infelicidade de mesma proporção. Estas crenças nos fazem temer a felicidade, e por
medo, optamos por uma vida morna, sem sermos muito felizes nem muito
infelizes.Optamos pela falsa sensação de "segurança".
Por escolhermos sem muita fé na felicidade, baseados nestas falsas verdades e nos nossos medos, acabamos colhendo apenas breves momentos de alegria, enquanto que felicidade é um sentimento de prazer, de alegria plena e completa. Uma
presença inteira, total, um encontro entre corpo,
sentimento, emoção e mente.
Por temermos a felicidade, acabamos por vivenciá-la, apenas, em alguns momentos
da vida. Por ser vivida em breves momentos, acreditamos que é efêmera,
passageira, quase utópica e acabamos por direcionar nossa energia em algo mais permanente.
As pessoas, de modo geral,
apesar de dizerem que querem ser felizes e que a felicidade é muito
importante, não acreditam numa felicidade duradoura e, por isto mesmo
não apostam nela, o que cria um ciclo vicioso, mantendo as coisas como estão.
Outros valores, como a
responsabilidade, o compromisso e a conveniência nos parecem mais
permanentes, mais reais e, muitas vezes, acabam se sobrepondo no momento de fazermos uma escolha.
Para a maioria de nós, felicidade não é prioridade, felicidade é luxo. Vem como um bônus extra que, quando temos sorte, a vida nos brinda.
Semiconscientes, não percebemos que nossas crenças atraem ou repelem os acontecimentos, não percebemos que somos nós os agentes criadores da nossa própria sorte, do nosso destino e acabamos nos sentindo vítimas ou reféns de uma vida que parece acontecer independente de nós, quando na verdade, nós somos a nossa própria vida, os autores da nossa própria história.
Depois de já termos assumido nosso poder co-criativo, nossa responsabilidade, será fácil perceber que os acontecimentos da vida não são aleatórios, coisas do destino ou sorte, e sim conseqüências diretas das nossas crenças e atitudes. E se a felicidade vier será por mérito, assim como a infelicidade. Ao acreditarmos que é seguro, saudável e desejável ser feliz plantaremos uma sementinha que poderá germinar e nos brindar com muitas alegrias e satisfações.
LUZ SOBRE A ESCURIDÃO de Lisélia de Abreu Marques
A LUZ FAZ VISÍVEL, O QUE ERA INVISÍVEL,
FAZ CONSCIENTE O QUE ESTAVA INCONSCIENTE,
FAZ PERDÃO O QUE ERA ÓDIO,
POIS O CONHECIMENTO
ILUMINA TUDO E AUMENTA A VISÃO.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
CORPOS de Lisélia de Abreu Marques
Corpos são roupas que vestimos de acordo com a necessidade. Da mesma
forma que usamos trajes de mergulho para pesquisa submarina ou macacões
espaciais para passeios no espaço sideral, da mesma forma nossa alma
veste corpos para cada dimensao da matéria. Quando morremos aqui na
Terra, nossos corpos são enterrados e nossa alma segue vestindo um corpo
astral. Para cada densidade da matéria um corpo numa densidade
diferente, até nos desnudarmos de todos os corpos, assumindo nossa real
aparência: luz.
domingo, 7 de outubro de 2012
HOMENS E MULHERES, AMOR E SEXO de Lisélia de Abreu Marques
Difícil falar sobre
as diferenças entre homens e mulheres sem ter a experiência de ser homem.
A imagem que tenho
do aspecto masculino da minha personalidade é que o meu lado masculino é
competente, mas não tem a riqueza, a vastidão das possibilidades do meu mundo
feminino.
Sonhar parece ser
coisa mais de mulher do que de homem, fantasiar, criar histórias de amor,
então, muito mais coisa de mulher. Nós, mulheres buscamos transcendência nas
relações, significado na vida e projetamos isto nos relacionamentos com os
homens.
Tadinhos dos homens.
Muita responsabilidade ancorar o nosso mundo interior, dar suporte às nossas
incursões ao mundo dos sentimentos.
Talvez os poetas
entendam melhor as mulheres ou talvez sejam eles que sofram mais por não
entender.
Talvez a diferença
entre a maneira como os homens e as mulheres percebam os relacionamentos esteja no valor que atribuímos aos
relacionamentos e a associação que nós,
mulheres, fazemos dos relacionamentos com a felicidade.
A mulher, busca uma
completude no homem, um equilíbrio de cargas positivas e negativas, um ponto
neutro, de equilíbrio.
Talvez sintamos mais
falta do que os homens deste ponto de equilíbrio.
Muitas vezes nós,
mulheres, não encontramos homens dispostos a dar este suporte emocional.
De modo geral, homens,
mais do que mulheres temem o mundo dos sentimentos. Temem a dependência
(palavra horrível) que este sentimento pode causar. Dependemos um do outro para
sermos um par, uma relação. Sem o outro não existe dois e quando o outro decide
partir, quem fica, sofre. Sofrimento é algo muito associado ao mundo dos
relacionamentos amorosos. Não sentimos medo de amar propriamente dito, sentimos
medo de não sermos amados em retorno, de sermos rejeitados, abandonados,
trocados. Com certeza sexo ajuda muito quando a gente está carente.
Ouvi, muitas vezes,
que para os homens, sexo é sexo, amor é
amor. E que as mulheres confundem as duas coisas. Parece que, realmente,
sexo e sentimentos andam mais próximos nas mulheres.
O sexo aproxima,
junta, liga, coloca perto, e no caso das mulheres, coloca dentro de nós, um
homem. Um homem que elegemos para estar conosco naquele momento, ao nosso lado,
em cima, embaixo, dentro de nós, e psicologicamente, isto faz a diferença. Entrar
e sair do corpo de uma mulher numa relação e por fim gozar, deixando dentro
dela uma herança, é bem diferente de deixar-se penetrar muitas vezes e de
muitas maneiras e acolher dentro da gente o gozo do homem. Fisiologicamente
acolhemos o homem e emocionalmente, também. Com o gozo do homem geramos um novo
ser, este novo ser pode ser um bebê ou um sentimento. Os homens depositam seu
prazer e se vão. Nós ficamos encarregadas de fazer este gozo dar frutos,
crescer, prosperar. Somos as cultivadoras da herança do homem. Cultivamos suas
sementes. E como gerar sem amor? Como
cuidar sem se importar? Amar faz parte da nossa natureza. Amamos quem não quer
ser amado, amamos quem não nos quer amar... Amamos errado, amamos torto, mas
amamos...
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
GENTE QUE MORA DENTRO DA GENTE de Patricia Gebrim
"Se trancamos nossa sombra em uma caverna, ela
se torna ainda mais sombria. Só quando temos a coragem de libertar a
sombra é que o sol pode tocá-la... e então tudo vira luz."
terça-feira, 25 de setembro de 2012
HO’OPONOPONO de Lisélia de Abreu Marques
EU SINTO MUITO – Eu sinto a dor que causei, lamento pelo que
fiz e pelo que deveria ter feito e deixei de fazer. Aceito a responsabilidade que
me cabe pelo mal causado a você, consciente ou inconscientemente.
ME PERDOE – Perdoe as escolhas que fiz guiada pelos meus
defeitos, pelo meu medo, pelo meu egoísmo, pelo meu orgulho, pela minha
insegurança, pela minha ignorância, pelo meu desamor. Perdoe pelo que fiz ou
deixei de fazer guiada pela parte doente de mim mesma.
EU TE AMO – Amo com respeito e compaixão a essência pura e
divina em você e, também, a parte doente e deformada. Aceito e Acolho, amorosamente,
as suas deformações, surgidas ao longo de um caminho de ilusão trilhado fora da
harmonia, do equilíbrio, da saúde e do amor. O amor que sinto por esta sua parte
doente nos leva, a ambos, a cura.
SOU GRATA – Agradeço pelo aprendizado, agradeço por você ser
como um espelho e me ajudar a ver o que está escondido na escuridão do meu
inconsciente. Agradeço por...
domingo, 23 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
PRECISAMOS PASSAR BATOM NO MUNDO de Lisélia de Abreu Marques
"O laçador" é a estátua que representa a masculinidade do homem gaúcho. Hoje me deparei com a imagem da "
laçadora" e isto trouxe a tona uma questão pessoal antiga. Eu nasci no RS e
acho que a laçadora representa um desejo
de valorização e respeito não só da mulher gaúcha, como de todas as mulheres. Ao longo
da história humana, a mulher foi vista como propriedade do homem, tutelada e sem
direitos. A imagem da laçadora mostra a busca de igualdade entre os sexos.
Nós, mulheres, fomos integradas ao sistema econômico e, em poucas décadas, mostramos ao mundo as nossas habilidades masculinas. Aquelas mesmas que, no passado, foram proibidas e reprimidas. No entanto, hoje, estamos descobrindo que nos igualar aos homens, em comportamento, não satisfaz, que esta não é a resposta para os nossos anseios de desenvolvimento. Mulheres não evoluem para se tornar homens. Mulheres evoluem para ser cada vez mais plenas, livres, confiantes, saudáveis e felizes e isto começa com a valorização das qualidades femininas. Mulheres agindo como mulheres e adaptando o mundo para as nossas necessidades... Isto sim, é uma revolução. Revolução não, evolução. Revolução foi quando as mulheres queimaram seus sutiãs em praça pública e passaram a se vestir e agir como homens. Foi uma maneira, na época, de dizer não, de romper com as proibições. Acredito que, hoje, evolução seja sinônimo de um sistema econômico mais justo e humanizado, de uma sociedade mais saudável, de um mundo mais feminino, mais equilibrado na valorização de qualidades masculinas e femininas.
Nós, mulheres, fomos integradas ao sistema econômico e, em poucas décadas, mostramos ao mundo as nossas habilidades masculinas. Aquelas mesmas que, no passado, foram proibidas e reprimidas. No entanto, hoje, estamos descobrindo que nos igualar aos homens, em comportamento, não satisfaz, que esta não é a resposta para os nossos anseios de desenvolvimento. Mulheres não evoluem para se tornar homens. Mulheres evoluem para ser cada vez mais plenas, livres, confiantes, saudáveis e felizes e isto começa com a valorização das qualidades femininas. Mulheres agindo como mulheres e adaptando o mundo para as nossas necessidades... Isto sim, é uma revolução. Revolução não, evolução. Revolução foi quando as mulheres queimaram seus sutiãs em praça pública e passaram a se vestir e agir como homens. Foi uma maneira, na época, de dizer não, de romper com as proibições. Acredito que, hoje, evolução seja sinônimo de um sistema econômico mais justo e humanizado, de uma sociedade mais saudável, de um mundo mais feminino, mais equilibrado na valorização de qualidades masculinas e femininas.
sábado, 15 de setembro de 2012
AS IDÉIAS de Lisélia de Abreu Marques
As idéias nascem, crescem, evoluem, prosperam e até morrem.
Deixam de nos servir e nós passamos a servi-las.
Quantas pessoas foram mortas, agredidas e desprezadas por defenderem outras idéias?
Na Guerra das idéias, infelizmente, as pessoas valem menos do que suas idéias.
São como filhos que parimos, adotamos, embalamos, defendemos, amamos.
As idéias batem a nossa porta ou simplesmente vão entrando
sem pedir licença. São inconvenientes, não tem hora, aparecem a hora que
querem.
Como sereias, nos hipnotizam, nos fascinam, nos seduzem e,
enfeitiçados, acreditamos nelas (crenças), precisamos delas (muletas) e até atacamos
com elas (ideologias) e por elas.
Deixam de nos servir e nós passamos a servi-las.
Quantas pessoas foram mortas, agredidas e desprezadas por defenderem outras idéias?
Na Guerra das idéias, infelizmente, as pessoas valem menos do que suas idéias.
LUZ de Lisélia de Abreu Marques
Eu
recebo, acolho e hospedo a luz divina no meu ser.
Que
ela se expanda e se multiplique.
Eu
dou passagem,
através das camadas endurecidas do meu ser,
para que a luz que
vem de fora
encontre a luz que vem de dentro.
Eu
impulsiono esta luz para que
ilumine os lugares escuros da minha alma e
permito
que esta luz me cure.
Que
a luz se faça em toda parte do meu ser.
MEU GATO MORREU, COITADO!
"Não
quero saber de quadro. Meu gato morreu, coitado. Ficava ao lado de minha cama,
isso que me dói.”
Algumas
das obras de arte mais importantes e valiosas do Brasil foram destruídas por um
incêndio, num apartamento de Copacabana onde morava o marchand Jean Boghici.
Colecionadores e especialistas do mercado de arte não arriscam um valor para a
coleção, segundo eles, são quadros e esculturas que simplesmente não têm preço.
Em meio a sua perda incalculável, apenas uma coisa amargurava aquele que
dedicou sua vida à arte: "Não quero saber de quadro. Meu gato morreu,
coitado. Ficava ao lado de minha cama, isso que me dói”, declarou o marchand
Jean Boghici para espanto e reprovação de muitos. Fiquei chocada com a
declaração corajosa do marchand e com a expressão de reprovação dos repórteres
do JN que transmitiam a notícia. Apesar de amar e valorizar a arte, o velho
marchand, até pela sabedoria que vem com a idade, sabia que quadros são apenas quadros. Amigos valem
mais. Desde o dia da reportagem fiquei com vontade de escrever a respeito. Foi
quando encontrei o texto da Patrícia Gebrin que com maestria disse tudo o que
eu gostaria de ter dito a respeito. Eis o que ela escreveu:
quele sábio senhor respondeu que o que realmente lhe doía
era o fato de sua gatinha ter morrido no incêndio, a gata que ficava ao seu
lado na cama e que não tinha conseguido escapar das chamas.
Ora, muitos diriam: _ Que valor tem um simples gato, frente a obras de arte que jamais poderão ser recriadas? Que valor tem um simples gato, frente a um patrimônio da humanidade, queimado e destruído, numa perda financeira tão grande que é até difícil avaliá-la qualitativa e quantitativamente?
E ainda assim, para aquele senhor de voz embargada e coração apertado, a gatinha valia mais, e eu achei lindo ouvir isso. Achei lindo ver um homem que já viveu tanto indignar-se daquela forma.
_ Quando foi que aprendemos a colocar os cifrões antes da vida? Quais são os valores que norteiam nossas escolhas? _ precisamos pensar sobre isso.
Essa inversão de valores está, a meu ver, na base de boa parte do sofrimento humano. Claro, tudo tem lá sua importância. Mas é preciso que saibamos priorizar e enxergar a partir de um ponto que existe dentro de nós, e não a partir dos manuais empilhados nas prateleiras expostas, construídas por pessoas que moram fora de nós.
O mundo ao nosso redor pode ter uma idéia do que deve ter valor. Pode criar teorias, embasar pesquisas, elaborar manuais de conduta. Pode até declarar-se detentor de verdades cientificamente provadas. Mas se as verdades do mundo não nos trouxerem paz, se as verdades do mundo não aquietarem nosso coração, será que nos servem de verdade?
Quando traímos a nós mesmos para nos adequarmos ao que acreditamos ser esperado de nós, sofremos uma perda imensa. Maior do que qualquer outra.
Foi isso que me encantou na resposta daquele marchand ao jornalista, a reposta corajosa de alguém que já viveu muito e já não se obriga a agradar quem quer que seja. A resposta de alguém que não se trai, pensem o que pensarem. Ah, como admiro pessoas assim!
E dedico este artigo à Pretinha, a gatinha que virou estrelinha.”
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
ADÃO E EVA de Lisélia de Abreu Marques
ADÃO
Adão, o masculino sagrado é a força motriz do universo, é o movimento de expansão. Adão, a matéria, se expande do ponto inicial da criação, em direção ao que ainda não é. Adão é sólido, pesado, duro como uma rocha. Adão é a matéria antes de ser expandida, como a massa do pão que ainda não foi esticada, o monólito. Adão tem personalidade séria e firme. Adão é a pele, as paredes do universo, a casca.
EVA
Quando Adão se move a partir do ponto de origem do Universo vai expandindo a matéria e criando o espaço. Eva é o universo gerado pelo avanço de Adão. Eva é o espaço interno, o vazio, o útero. Eva é o resultado do movimento de Adão a partir de um ponto fixo inicial. Eva é o lago, Adão, as margens. Eva só existe porque Adão existe, Eva é resultado do movimento de Adão. A medida que Adão se move para a direita, um espaço se abre atrás dele, este espaço é Eva.
O UNIVERSO
O universo é uma esfera; Adão é o movimento de ampliação da esfera, a casca do ovo, a casca do universo. O universo é uma bola, Adão é as paredes da bola, Eva é o ar dentro da bola. Adão e Eva são uma relação. Adão é o movimento e Eva é o espaço criado pelo movimento de Adão. Eva é o túnel, Adão é a montanha. Adão e Eva são inseparáveis. Eva segue Adão e só existe porque ele existe. Eva é o útero do universo.
A CONSCIÊNCIA
A consciência é a origem do movimento, a origem de Adão. A consciência se manifesta a partir da esquerda. Adão se move para a direita. A partir do movimento de Adão para a direita, Eva se expande em forma de esfera e a medida que Adão se move para a direita Eva molda a esfera.
A VIDA
A VIDA
O movimento que é Adão cria Eva que é o espaço vazio. A consciência ocupa este espaço. A consciência se manifesta germinando no solo da mãe sagrada que é a energia Vida. Vida, a mãe sagrada, o solo interno de Adão ocupado por Eva acolhe e alimenta todas as expressões da consciência.
A CRIAÇÃO
Toda a criação está em Eva, Adão é a força motriz que transforma a matéria em espaço. Adão, a matéria, se projeta na escuridão e amplia o reino de Eva, a luz. A humanidade encarnada está fixada nas costas de Adão na fronteira entre o espaço e a matéria. Onde Adão se transforma em Eva, exatamente na costela. Tudo o que existe no nosso universo surge desta união.
A MÃE E O PAI SAGRADOS
A mãe sagrada, a mãe natureza é o solo de Eva, o grande útero, que é ao mesmo tempo as costas de Adão. O ponto onde Adão e Eva se tocam. Adão, o masculino em nós é a força de expansão e crescimento. Eva oferece o espaço e a Vida. Adão move a semente em direção ao crescimento, Adão se manifesta em Eva fazendo tudo prosperar através do movimento do crescimento. A manifestação de Adão em Eva faz dele o Pai sagrado.
A ALIANÇA
A aliança, o círculo, o anel representa o espaço vazio que é Eva, cercada pelo material que é Adão. A aliança representa o universo e a criação, o feminino e o masculino, o céu e a terra. Adão é o continente de Eva. Adão e Eva, o casal primordial sustentam a vida de todo o universo, o universo é a esfera.
A UNIDADE
O espaço que é Eva, é uno. A consciência se manifesta unificada dentro de Adão, em Eva.
A TERRA
A consciência que se manifesta na superfície externa, a consciência que se ancora em Adão olha para fora, focada no movimento de expansão. O mundo material no qual estamos ancorados (força da gravidade é uma representação deste ancoramento), o planeta Terra, vibra no estado de consciência de Adão, portanto olha pra fora e se expande. Como olha para fora não vê Eva, o mundo interior, o espaço de manifestação da Vida. A humanidade atual valoriza o masculino em detrimento do feminino. O masculino é forte, é expansionista, é visionário, é desbravador, é impulsivo, é ativo.
A SACERDOTISA, UM NOVO TEMPO
Quando olhamos para dentro, para Eva, um portal se abre. Este portal é a sacerdotisa, um aspecto do feminino. A sacerdotisa é a passagem entre o mundo material de Adão para o espaço de Eva. A sacerdotisa é a porta e é a visão ao mesmo tempo. A Sacerdotisa é a capacidade de ver Eva. A humanidade começa a ver e valorizar o feminino. Não me refiro, aqui, ao gênero feminino inserido no mundo masculino, falo dos aspectos e qualidades de Eva.
CONCLUINDO,
Adão é homem, Adão é pai, Adão é movimento, Adão é força, Adão é material, Adão é abrigo, Adão é continente.
Eva é mulher, Eva é mãe, Eva é pausa, Eva é energia, Eva é possibilidade. Eva é espaço, Eva é conteúdo. Eva é vida.
A criação são os filhos e as filhas de Adão e Eva.
A consciência é a origem de Adão e, consequentemente de Eva.
A consciência quando se expande chama-se Adão, quando repousa chama-se Eva, quando contrai chama-se transformação.
A pulsação do universo, a respiração do universo é a manifestação da consciência criando.
O universo é o corpo da consciência universal que se manifesta dentro e fora de si mesma.
SOBRE FUGA de Roniel Lopes
Todo mundo foge.
E tem horas que a gente tem que fugir mesmo, porque não estamos prontos para enfrentar determinada situação.
Não vejo problema em fugir, desde que a gente se observe e perceba que está fugindo.
Também não acho que a gente precise entender os motivos da fuga.
Só precisamos mesmo prestar atenção e ver quais situações nos provocam fuga.
E aí, conhecendo essas situações podemos ir arriscando cada vez ir um pouquinho além, pra ver como a gente se sente.
Com o tempo as coisas se ajeitam dentro da gente e paramos de fugir.
E é um orgulho imenso poder dizer "essa situação já não me assusta mais".
Tudo tem seu tempo.
Sobre fuga
ENFRENTANDO O MEDO de Lisélia de Abreu Marques
Hoje enfrentei um lobo que me assustava:
o meu medo.
Em vez de vestir armaduras, me despi,
em vez de empunhar uma espada,
abri meu coração e
o meu medo pode sair
a medida que a verdade entrava.
E, quando o medo saiu, o amor pode entrar.
o meu medo.
Em vez de vestir armaduras, me despi,
em vez de empunhar uma espada,
abri meu coração e
o meu medo pode sair
a medida que a verdade entrava.
E, quando o medo saiu, o amor pode entrar.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
FUGINDO DE SENTIR de Lisélia de Abreu Marques
A noite, antes de dormir, me escondo de mim mesma; me escondo na leitura, nas imagens e espero meu corpo pedir pra dormir. Assim, quando não estou vendo, corro pra baixo das cobertas e tento dormir o mais rápido possível, antes de esbarrar comigo mesma no caminho e ver o meu coração romântico vazio com suas luzes apagadas. Não há festa nem alegria no meu peito, apenas dor que se agrava com o peso dos julgamentos . Ainda não sei o que fazer, não sei como amparar a mim mesma, como lidar com esta dor. Então, fujo numa manobra infantil, como aquela de se cobrir os olhos e se acreditar invisivel; fujo, como se pudesse me desgarrar de minha própria sombra, me abandonando sózinha na solidão.
terça-feira, 15 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
A PAIXÃO DE CRISTO
Ele sabia o que iria acontecer e se sujeitou ao martírio porque sabia que precisava ser assim... se sujeitou voluntariamente, sem resistência. Foi um sacrifício, não a Deus, que não precisa de sacrifícios, mas se sacrificou a Humanidade, porque esta sim, por sua enorme insensibilidade, falta de empatia, egoísmo e crueldade precisa de grande impacto para conseguir "sentir" e, a partir daí, despertar de seu casulo de egoísmo e indiferença, despertar de sua cegueira espiritual. O mal acabou sendo um instrumento para um bem maior. Uma sociedade primitiva, mas muito parecida com a nossa em questões de maturidade emocional, com suas pequenas mesquinharias humanas, vaidade, orgulho, desejo de poder, foi cenário para o evento mais importante que este pequeno planeta azul já viveu.
Ele exemplificou aceitação a uma missão mais importante que a própria vida. Foi leal a Deus, a si mesmo e a todos aqueles que acreditaram em sua pregação e exemplo. Sua grandeza transformou a arrogancia e o orgulho de muitos de seus perseguidores em um profundo sentimento de vergonha e pequenês. Ele suportou uma dor e uma crueldade que nenhum outro homem suportaria. Foi testado pelo mal segundo a segundo e em cada passo cambaleante sua dor ia tocando os corações daqueles que estavam prontos para despertar. E, mesmo sentindo toda a dor, ainda, assim pede a Deus que perdoe aqueles que o prejudicaram, pois sabia que estes não tinham a menor noção do que haviam feito. E Maria, sua mãe, esteve com ele desde antes de seu nascimento e se manteve ao seu lado até após a cruxificação, dando suporte, amparando, velando, como faz o feminino diante do masculino em cada um de nós. Belíssimo filme. A minha vida toda evitei as encenações da paixão de Cristo, os filmes; que tratavam do assunto, pois a dor me perturbava muito. Hoje consegui assistir este filme e ver além da dor... Obrigada Deus. Namastê. Clik para assistir ao filme
domingo, 22 de abril de 2012
EU NAO VI A LUZ MAS SEI QUEM VIU de Lauro Henriques Jr
Lauro
Henriques Jr e os maiores nomes da espiritualidade de todo o mundo
Certa vez, um sábio imperador convocou os
pintores mais talentosos do mundo e lançou o desafio: daria um prêmio fabuloso
àquele que fizesse o melhor retrato da paz. Mãos à obra, o resultado foi uma
série dos quadros mais incríveis jamais vistos. Dentre eles, o monarca
selecionou dois finalistas. No primeiro, via-se um lago cristalino, que
refletia as montanhas verdejantes à sua volta e os pássaros voando no céu azul.
Já no segundo, um despenhadeiro erguia-se sob um céu negro, cortado por
relâmpagos, enquanto uma cachoeira desabava morro abaixo junto da tempestade.
Todos se maravilhavam ao ver a primeira obra, já prevendo a sua vitória;
afinal, a outra era o oposto da paz.
Porém, para assombro geral, foi
justamente a segunda a escolhida pelo imperador, que explicou sua decisão:
“Vocês não observaram o detalhe mais importante da pintura. Reparem ali”.
Todos, enfim, notaram: atrás da cachoeira, saindo das ranhuras da rocha, havia
um pequeno arbusto e, nele, um ninho de passarinho – nesse ninho, alheio ao
caos reinante, a mãe passarinho chocava seus ovos em paz. “Estar em paz não
significa estar onde não há confusão ou dificuldades”, disse o imperador. “A
verdadeira paz acontece quando, mesmo em meio a tudo isso, você permanece calmo
em seu coração.”
A lenda desse vernissage imperial
ilustra um ponto fundamental comum às mais diversas tradições espirituais, e
que talvez sirva como um bom ponto de partida para o assunto dessas páginas,
iluminação. Ela ensina que, assim como estar em paz não implica estar onde não
há confusão, ser uma pessoa espiritualizada, ou “iluminada”, não significa
estar isolado das demandas e questões do cotidiano.
Durante as conversas que renderam
meu livro, Palavras de poder: entrevistas
com grandes nomes da espiritualidade e do autoconhecimento no Brasil e no mundo
(Editora Leya), entre tantas tradições e linhas de pensamento, uma
coisa ficou bastante clara: a prática espiritual não é algo que se faça,
necessariamente, em um templo, uma mesquita, uma sinagoga ou, quem sabe, em
cavernas nos Himalaias. Os espaços sagrados, ou os retiros e as jornadas, são
importantes e valorizados, mas todos aqueles entrevistados insistiam que o
contato com o divino se dá, especialmente, no dia a dia, na banalidade do
cotidiano, sem precisar de grandes aparatos para isso.
Uma das minhas entrevistadas, a
budista Monja Coen, por exemplo, fala de como até uma simples caminhada pode
ser um grande exercício de meditação. Você não precisa sentar-se numa almofada
de estampas indianas, cruzar as pernas e fechar os olhos. Se, ao caminhar,
alguém respira com tranquilidade, prestando atenção aos sons à sua volta, já
está em meditação.
Simples como isso.
Evidentemente, o fato de algo ser simples
não significa que seja fácil de ser colocado em prática. Do mesmo
jeito que o complicado, e aquilo que nos parece difícil, não quer dizer que
seja impossível de fazer – os dois anos que passei me dedicando ao livro
mostraram exatamente isso.
Mão na massa
O projeto do Palavras de poder é fruto de minha
própria trajetória, das várias linhas e tradições com as quais entrei em
contato ao longo dos anos, cada uma à sua maneira gerando transformações
positivas em minha vida. Na maioria das vezes conheci essas vertentes graças à
minha curiosidade: buscando tal autor citado em uma nota de rodapé; assistindo
a tal workshop de respiração aqui; certa palestra sobre taoísmo ali; uma
jornada xamânica acolá. Porém, não havia um livro que apresentasse tudo isso no
mesmo pacote. E minha ideia foi justamente esta: reunir a essência de todas
essas linhas, de forma clara, acessível, para ajudar as outras pessoas em seu
próprio caminho – decidi escrever a obra que gostaria de ter lido.
Mas colocar em prática essa ideia
simples foi uma empreitada que consumiu quase dois anos de labuta, trabalhando
três turnos por dia, sem direito a férias nem feriados. Afinal, se no
jornalismo muitas vezes já é bastante difícil acessar alguma fonte específica,
para marcar uma entrevista com 26 pessoas, quase metade delas estrangeiras e
todas com agendas extremamente lotadas, realmente é preciso uma ajudinha lá de
cima para a coisa dar certo.
Por exemplo, com algumas pessoas,
como a astróloga pop americana Susan Miller, gastei praticamente um ano de
negociações entre o primeiro contato e o dia em que, finalmente, conseguimos
realizar a entrevista. Só essa parte de produção para agendar os encontros
exigiu uma troca de, literalmente, milhares de e-mails e telefonemas – isso sem
contar, claro, o trabalho intenso de apuração, elaboração, transcrição e edição
das entrevistas.
Salve o prazer
Todo suor, organização mental,
gigabytes armazenados, quilômetros rodados e jogo de cintura ficam pequenos
perto do prazer, dos encontros gratificantes e da enormidade de causos para
contar. Um dos melhores ocorreu durante o encontro com o psicoterapeuta José
Ângelo Gaiarsa (1920-2010), considerado o maior especialista brasileiro em
comunicação não verbal, um iconoclasta que já foi o “terror das mamães
conservadoras” por sua postura irreverente e sem papas na língua em relação a
temas como família, amor e sexualidade. Com um currículo desses, o doutor
Gaiarsa até se espantou quando o convidei para participar do projeto. A
princípio, ele me disse: “Mas, Lauro, o que eu vou fazer em um livro sobre
espiritualidade? Meus deuses são a mulher, o corpo, a criança”. Expliquei,
então, que o livro não era sobre religião, mas que incluía as várias formas
pelas quais a espiritualidade pode se manifestar em nossa vida, como a
consciência em relação ao nosso próprio corpo.
Os espaços sagrados são
importantes e valorizados, mas todos insistiam que o contato com o divino se
dá, especialmente, na banalidade do cotidiano
Foram horas e horas de uma
conversa riquíssima, em que o doutor Gaiarsa ia pontuando toda sua exposição
com histórias surpreendentes, como o caso de um monge budista que passou por
anos de preparação até que lhe fosse permitido entrar no templo mais sagrado de
uma cidade no Tibete. Então, quando o sujeito finalmente teve autorização para
entrar no templo, o que foi que avistou lá, em cima de um altar? Ele viu uma
escultura maravilhosa de um casal em plena relação sexual, com a mulher e o
homem sentados de frente um para o outro, num abraço em que se entrelaçavam
totalmente. “E por que essa imagem está num altar? Porque o encontro sexual não
é uma ‘transa’, ele é o ato da criação”, concluiu o doutor Gaiarsa.
A essa altura, já estávamos os
dois completamente sintonizados, em profunda empatia, quando ele me disse:
“Lauro, estou amando nossa conversa. Dessa sua espiritualidade eu gosto!”.
Gaiarsa morreu poucos meses depois da nossa conversa, aos 90 anos.
O bom equilibrista
Foi a história contada pelo
psicoterapeuta que me chamou a atenção para o quanto as palavras
“espiritualidade” ou “iluminação” são assustadoras para a maior parte das
pessoas. Como se o despertar espiritual fosse algo reservado a poucos eleitos,
um feito inalcançável para alguém que, como eu e você, tem contas a pagar e
horário para entrar no trabalho.
Acontece que, por paradoxal que
pareça, as diversas tradições são convictas em afirmar que a iluminação
espiritual não é algo a que se deva chegar. Pelo contrário, a maior parte
afirma que basta reconhecer que a luz já existe em nós.
“A iluminação é sempre súbita,
porque não é uma conquista”, disse o mestre indiano Osho. “Você está iluminado,
mas não tem consciência disso. [O que chamamos de iluminação, na verdade] é a
conscientização de que aquilo já existe.” E essa luz se manifesta sob a forma
de ação em benefício do próximo – seja uma pessoa, um animal ou uma árvore.
Evidentemente, não adianta se julgar um iluminado se seus atos não o são. Ou,
como dizia uma frase que circulou na internet, “pouco importa praticar yoga e
meditação e não cumprimentar o porteiro de seu prédio”.
Uma parte constante do aprendizado é se
familiarizar com os erros. Somos humanos, falhos e sujeitos a cair. “O
importante na vida não é ser uma pessoa equilibrada, mas ser um bom
equilibrista” – mais uma das boas frases do doutor Gaiarsa. Assim, a questão
não é ficar o tempo todo querendo ser “o equilibrado”, “o iluminado” (correndo,
naturalmente, o risco de virar “o chato”), mas ter a consciência de que, se
escorreguei aqui, se vacilei ali, posso retornar de novo a meu centro e, a partir
daí, procurar agir da melhor forma da próxima vez. Como afirmou o rabino
cabalista Yehuda Berg em nossa entrevista: “O trabalho do mal é nos manter para
baixo, e o nosso trabalho é lutar para voltar para cima. Não se trata da queda
em si, mas de ser capaz de se levantar de novo”.
Uma rapidinha?
Agora, em meio a todo esse eterno
balança-mas-não-cai, nada melhor do que procurar manter a leveza. Isso é algo
que foi destacado por vários de meus entrevistados, como o Lama Surya Das, um
budista americano considerado pelo próprio Dalai Lama um de seus conselheiros.
No caso da meditação, por exemplo, embora seus benefícios já estejam mais do
que comprovados, pouquíssima gente tem a disciplina para meditar, nem que seja
ao menos 20 minutos pela manhã. Bom, e qual é a sugestão do Lama Surya Das? Em
vez de ficar se martirizando por não conseguir meditar, procure dar uma
rapidinha – ou melhor, várias rapidinhas! “Rapidinha” é como o Lama se refere a
pequenas meditações de um minuto, que qualquer pessoa pode fazer em vários
momentos ao longo do dia. Pode ser enquanto espera o elevador, parado no
trânsito, na fila do restaurante, no banheiro – oportunidades não faltam. Basta
fazer uma respiração profunda, relaxar, ouvir os sons ao redor. Um minutinho
apenas, e depois é tocar a vida adiante. Eu mesmo, enquanto escrevia o livro,
fazia centenas de rapidinhas para dar conta do recado.
Aliás, em relação a meu encontro
com o Lama Surya Das, aconteceu uma história bem bacana.
Encontrei o Lama perto de Boston,
Estados Unidos, nas proximidades do lago Walden – o mesmo em cujas margens
viveu o escritor Henry D. Thoreau e que o inspirou a batizar sua obra-prima de Walden ou A vida nos bosques. Caminhei
por horas ao redor do lago antes de ir falar com ele, já entrando bem no clima.
E, de fato, foi uma conversa de muitos insights e muita conexão. Terminado o
papo, nos despedimos e, quando eu já saía pela porta, ele me chamou. Ao me
virar, vi que ele vinha em minha direção, tirando o seu mala (espécie de terço
de oração budista) do próprio pulso e colocando-o no meu. E ainda me contou que
aquele era um presente que havia recebido do Dalai Lama em pessoa. Era mais do
que uma pulseirinha, mas um instrumento que, para ele, representava toda uma
linhagem à qual pertence. Foi naquele gesto que percebi o quanto o lama havia
entendido a proposta do livro e me considerava digno de passar adiante as
coisas sobre as quais havíamos conversado.
Tudo acontece como tem de
ser
Susan e Donovan Thesenga, um casal
de psicoterapeutas americanos, me deram uma grande lição sobre a aceitação
plena da vida, como algo muito mais real e possível do que um amontoado de
palavras edificantes. Passei uma semana com eles numa área rural ao sul de
Washington D.C., onde vivem. Ao chegar à cidade, liguei para Susan, que
educadamente me disse que eles teriam de viajar “para resolver uma urgência na
família”, mas que falaria pessoalmente comigo.
As palavras
"espiritualidade" e "iluminação" assustam, como se não
dissessem respeito a pessoas como nós, com horários a cumprir e contas a pagar
Encontrei o casal logo depois
daquela ligação; serenos, apesar de objetivos. Haviam organizado tudo para
minha estadia. Até um celular haviam providenciado para mim. Nos despedimos e
eles, ambos com mais de 70 anos, pegaram a estrada. Começamos as sessões de
entrevista no dia seguinte quando, segundo Susan, “tudo estava resolvido”. Não
quis ser inconveniente e não perguntei sobre qual havia sido a urgência na
família.
Ao longo das conversas que tivemos
naquela semana, um ponto destacado por ambos foi o valor da aceitação, de que
tudo acontece como tem que ser. Uma postura que, diga-se de passagem, não tem
nada a ver com resignação. Não é a pessoa cortar o pé, perder o emprego e
dizer: “Que ótimo!”. Mas aceitar que aconteceu e buscar entender qual o melhor
aprendizado trazido por aquela situação. Segundo eles, uma compreensão que só
obtiveram após viver uma experiência extremamente difícil com a filha adotiva:
ela passou dez anos viciada em heroína, com todo o inferno pessoal e familiar
que uma situação dessas implica, até largar o vício. Mas realmente só tive a
devida dimensão do que eles diziam sobre a aceitação no fim de minha estadia,
quando, a convite do casal, participei de um workshop conduzido por eles. Nesse
dia, Susan contou para o grupo que, no início da semana, haviam recebido uma
denúncia de que a filha teria sucumbido à heroína de novo. Aquela era a
urgência.
As pessoas que me receberam com
toda a atenção quando cheguei eram as mesmas que, naquele dia, se deparavam com
uma possível recaída da filha no vício. Só que, em vez de se descabelarem,
estavam objetivamente fazendo o que precisava ser feito. E, felizmente,
descobriram que a “denúncia” não era verdadeira.
Só entendi o que meus
entrevistados diziam sobre aceitação plena da vida quando, em um workshop,
soube que, havia poucos dias, eles haviam recebido a denúncia de que a filha
teria recaído no vício em heroína
Dar vida a esta vida em
nossa vida
Outra comprovação da possibilidade
prática de uma ação iluminada, mesmo diante dos eventos mais difíceis, veio
durante meu encontro com a Monja Coen. Como o budismo trata muito da questão do
desapego, ela foi uma das únicas pessoas com quem abordei, diretamente, o tema
da morte (com cada entrevistado, busquei levantar os temas mais pertinentes à
sua linha específica). Já estávamos no meio de nossa conversa, que transcorreu
de forma profunda, mas bem-humorada, quando perguntei sobre o melhor meio de
lidar com a perda de um ente querido. Então, na mesma serenidade com que
vínhamos conversando, ela me disse que, apenas dois dias antes, havia perdido o
pai, após um sofrido processo de doença. E sua resposta foi esta: “É uma
experiência das mais difíceis. Por mais que alguém diga: ‘Já sou uma pessoa
consciente, iluminada, não vou sentir nada’, é mentira. Não há como ficar
indiferente, pois nos toca, dói. Ao mesmo tempo, é essencial não se apegar a
essa dor – não se apegar à pessoa que parte nem à dor que fica. Quando alguém
que amamos se vai, uma parte dessa pessoa também fica em nós. O essencial é dar vida
a essa vida em nossa vida. Que qualidades tinha este ser que eu amava? Será
que, em minha vida, consigo manifestar essas qualidades para os outros? Isso é
muito importante. Assim, a pessoa que se foi não desaparece, pois continua viva
em nós”.
Isso é de uma beleza e
profundidade enormes. Ainda mais quando é dito de forma serena, amorosa, por
alguém que, dias antes, havia passado pela perda do próprio pai. Na verdade,
quando se fala da iluminação espiritual, um denominador comum ao discurso de diversas
linhas é a importância de nos lembrarmos de que a morte pode acontecer a
qualquer momento. Vários textos tratam de como a pessoa iluminada é aquela que
tem consciência de que pode morrer a qualquer momento. E por que ela é
iluminada? Porque não desperdiça mais a vida.
Por exemplo, você nunca ouve
alguém que está no leito de morte arrepender-se por não ter comprado um carro
novo, por não ter usado determinado vestido numa festa, esse tipo de coisa. O
que se ouve é a pessoa arrepender-se por causa das brigas que teve com a
família, por não ter passado mais tempo com os amigos, por não ter feito o que
realmente gostaria. Agora, a questão é esta: ninguém precisa esperar chegar ao
leito de morte para ter essa consciência – ou a chamada “iluminação”.
Todos iguais
Depois de falar com tanta gente
boa, de todo o trabalho envolvido para dar vida aos dois volumes de Palavras de
poder, uma certeza que fica é esta: se meu intuito com o projeto era o de
ajudar as pessoas, a primeira pessoa que acabei ajudando foi a mim mesmo. Ao
longo do processo, minha vida foi ganhando em vários aspectos, como a certeza
de que somos todos iguais, de que estamos aqui uns para ajudar os outros, uns
para aprender com os outros. Pude comprovar isso claramente a partir de uma
proposta que fiz aos entrevistados, a de que cada um elaborasse uma pergunta
para ser respondida por outro. E o resultado dessa “mesa-redonda” foi
surpreendente, com sacadas bem interessantes, em que todos se dispuseram,
sinceramente, a aprender uns com os outros. O que mostra também que, apesar da
diversidade de linhas e tradições, em essência, todas apontam para o mesmo
ponto. É como no caso de uma orquestra, em que você tem vários instrumentos
diferentes, mas todos tocando juntos para compor a mesma harmonia.
Por fim, se há um aprendizado que
fica em relação ao despertar espiritual é este: a verdadeira iluminação é
aquela que se manifesta de modo prático na vida, sob a forma de mais amor, mais
generosidade, mais tolerância, mais amizade, mais alegria. E com a grande
vantagem de que sempre se pode dar uma rapidinha!
Eu só tenho um caminho
Três temas comuns na visão (incrivelmente semelhante) das diversas tradições
Três temas comuns na visão (incrivelmente semelhante) das diversas tradições
ACEITAÇÃO
E GRATIDÃO
“Se não
tenho plena aceitação de mim mesmo, passo a vida procurando a felicidade fora
de mim. A atitude que busco pode ser resumida numa frase: ‘Entrego, confio,
aceito e agradeço’”. Professor Hermógenes, um dos maiores difusores brasileiros
da yoga
“Sabedoria
é ter confiança, confiar que as coisas acontecem como têm que acontecer,
confiar que, por trás de tudo, existe um movimento superior.” Roberto Otsu,
professor de taoísmo
“Mesmo um
evento que normalmente você diria ser uma tragédia pode ser um caminho de
crescimento.” Susan e Donovan Thesenga, psicoterapeutas adeptos do Pathwork
“Uma crise
pode ser um momento precioso, em que, por causa do sofrimento, sentimos uma
ruptura em nossa percepção do mundo e surge uma busca espiritual mais
profunda.” Dom Laurence Freeman, monge beneditino
“Não
podemos culpar ninguém quando nos decepcionamos; nosso sofrimento vem de não
aceitarmos que as coisas mudem, que elas não sejam do jeito que queremos.”
Lama Surya Das, budista
Lama Surya Das, budista
COMPAIXÃO
“Este é o
propósito que devemos ter: eu não faço algo pelo outro porque ele vai me achar
maravilhosa por isso, eu faço porque é bom fazer, porque é bom ajudar.” Monja
Coen, zen budista
“O impulso
do herói, e que deve ser o impulso de cada um de nós, não é a autogratificação,
é o serviço ao outro.” Robert Walter, presidente da Joseph Campbell Foundation
“A caridade
significa a materialização do conhecimento espiritual libertador, transformado
em socorro ao próximo. É o caminho de iluminação das pessoas.” Divaldo Franco,
médium
“A vida só
acontece quando eu troco influências, quando me envolvo, plenamente, comigo
mesmo e com o outro. Quem não se envolve não se desenvolve.” José Ângelo
Gaiarsa,
psicoterapeuta
psicoterapeuta
HUMILDADE
“Quando nos
conhecemos de verdade, o outro pode pensar o que quiser sobre nós; não ficamos
orgulhosos por causa de um elogio nem arrasados ao ouvir algo desagradável
sobre nós.” Jean-Yves Leloup, padre ortodoxo
“Há duas
regras para lidar com o estresse. Regra número 1: não se preocupar com
ninharias. Regra número 2: tudo é ninharia.” Susan Andrews, astróloga
“A ‘doença
do amanhã’ é o que nos mantém passivos. Passamos a vida deixando tudo para o
outro dia. Mas será que vou estar vivo amanhã? É essencial nos lembrarmos de
que a morte pode ocorrer a qualquer momento.” Artur Andrés, músico
domingo, 8 de abril de 2012
PÁSCOA, A GRANDE CELEBRAÇÃO DA VIDA! de Lisélia de Abreu Marques
Posso imaginar os primeiros cristãos, indo da Glória (quando Jesus foi aclamado "Rei" pelo povo de Jerusalém - saudado com ramos na entrada da cidade), passando pelo desespero quando ele foi preso e condenado e, estes mesmos cristãos caindo em total desesperança quando ele morreu. O sonho deles de um mundo melhor, a felicidade da companhia de um ser extraordinário que fazia do impossível, cotidiano através dos “milagres” que realizava, acabara. Em meio a esta desolação, mais uma vez Jesus fez de suas palavras atos, como sempre, e ele que já havia feito seu amigo Lázaro ressuscitar, ressuscitou a si mesmo em sua "forma de luz". Desde, então, chegou a vez, dos cristãos "seguirem com suas próprias pernas", de porem em prática a fé, de porem em prática o aprendizado recebido, de fazerem da autotransformação, caminho e exemplo. Jesus disse: Eu sou o caminho, a Verdade, a VIDA. Como cristãos devemos ressuscitar todos os dias, deixando de acreditar na morte e passando a acreditar na vida, pois só morre o que é mortal, já que o que é imortal é indestrutível. A páscoa celebra a Vida, a vida que é eterna e indestrutível e faz lembrar do amor, a força primordial do universo.
João 20:
E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou.
Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis,
E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.
Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos.
Tornaram, pois, os discípulos para casa.
E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro.
E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.
Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre).
Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe dissera isto.
Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.
Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco.
Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.
E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.
Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Assinar:
Postagens (Atom)