Num primeiro momento da vida, a gente sente tanto e com tal intensidade que se assusta e decide que não quer sentir mais.
Num segundo momento da vida, a gente deixa de sentir e se assusta com o vazio, então, decide que quer sentir de novo. Aí a gente aprende a valorizar cada sentimento e o temor da primeira fase dá lugar ao desejo e ao júbilo diante do amor experenciado em pequeninos e cotidianos gestos que revelam a riqueza e a beleza de senti-lo.
Já no final da vida, cada pequeno gesto de amor assume o tamanho da própria vida e dá sentido a cada minuto vivido, e, é , muitas vezes, a única coisa que, ainda, justifica estar vivo.
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