sábado, 27 de outubro de 2012

PRESÍDIOS E ESCOLAS de Lisélia de Abreu Marques


Eu "pensei" que presídio fosse um lugar onde os criminosos pudessem estar afastados do convívio social enquanto se reeducassem, ressocializassem, tivessem oportunidades de educação, pudessem receber apoio psicológico para, ao final da pena, regressarem ao convívio social redimidos e preparados para uma vida honesta e digna... Depósito de gente, faculdade do crime, calabouço, humilhações não consertam ninguém. Acho que as penas nao deveriam ser dadas em anos, e sim, em tarefas. O preso receberia uma lista de tarefas e ao final bem sucedido dela passaria por uma avaliação e estando apto poderia voltar a convivencia social. Estas tarefas seriam educativas, sociabilizantes e poderiam durar anos. Aliás, as escolas poderiam ser assim também: listas de tarefas - as crianças teriam as optativas e as obrigatórias, iriam fazendo a seu tempo, buscando informação e apoio nos professores e na familia. Todos estariam envolvidos no processo. As crianças mais interessadas fariam mais rápido e melhor e se destacariam nas áreas em que tivessem aptidão. Assim, chegando a adolescência já teria uma idéia da atividade profissional a que se dedicar. De acordo com a maturidade e aptidão as pessoas iriam se encaixando na sociedade, através das atividades que lhes dessem prazer e entusiasmo. Acho que tanto presídios quanto escolas precisam mudar. Mas antes de tudo, a mudança vem de dentro, vem de trocar a crueldade pela solidariedade.

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